22 de abril de 2010

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"Eu é que não as pago"!

Esta frase, salvo erro, foi proferida pela deputada Inês de Medeiros, eleita pelo círculo de Lisboa, quando questionada pelo Jornal i a 23 de Março a propósito do pagamento das suas deslocações semanais a Paris, cidade onde reside. Sabe-se agora que o Parlamento decidiu dar provimento à sua pretensão, pagando-lhe essas viagens.

as viagens a Paris da deputada Inês de Medeiros

Sinceramente, não consigo entender as razões de tanta polémica com este assunto. Estou profundamente convicto que se não fosse por esta candidata, o PS provavelmente teria perdido as eleições. Aliás, os eleitores dos diversos círculos eleitorais do País antes de votarem fizeram questão de saber quem eram os candidatos que os partidos apresentavam. Foi assim também em Lisboa, e ao verificarem a excelente qualidade da deputada em questão, naturalmente votaram em massa no respectivo partido, o qual só poderá sentir-se orgulhoso. Por hipótese, é até bem provável que os bons resultados que o PS obteve noutros círculos tenham sido, também em parte, graças a um certo efeito difusor (spill over efect) com origem no círculo por Lisboa, justamente por via dessa excelente escolha.

Quanto a esta decisão do Parlamento, não me surpreende. É perfeitamente coerente e está de acordo com a boa imagem que os Portugueses têm deste. Como Contribuinte estou muito satisfeito por ver que o dinheiro dos meus impostos é, como em muitas outras situações, muito bem aplicado.

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