Teoria da Conspiração

Qualquer “guru” do marketing ou da publicidade sabe que por detrás do consumo de um produto ou serviço está subjacente a criação da respectiva necessidade. Dito isto, torna-se necessário criar a tal necessidade sem a qual esse produto ou serviço não terá razão de existir. Essa necessidade pode ser originada sob as mais diversas formas. Desde apelos ao consumo, a tendência de moda ou aos sempre “insuspeitos” artigos científicos. “Encomendados” ou não, quando se lê em alguns destes artigos que “deixar de fumar provoca diabetes” ou “falar ao telemóvel ajuda a prevenir a doença de Alzheimer” ou “o consumo de cerveja fortalece os ossos”, devemos parar e pensar a quem realmente interessa a divulgação de tais “notícias”.

Noutro patamar, veja-se quem realmente lucrou com a gripe A ou com o VIH/Sida. Estamos a falar de doenças relativamente “recentes”. No caso da gripe A já antes se tinha esboçado uma tentativa com a gripe das aves a qual não resultou. No caso do VIH/Sida agora “transformado” em doença crónica, quem terá interesse que jamais assim deixe de o ser? A quem não interessa a descoberta de uma vacina?

Também na área da energia, a quem não interessa a adopção de energias alternativas e/ou renováveis? Porque será que durante muitos anos não se verificaram progressos nos automóveis eléctricos que alguns construtores supostamente já estariam a desenvolver? Porque foram entretanto muitos desses automóveis destruídos?