1 de abril de 2010

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“Criminalândia”

o paraíso criminal chamado Portugal
A justiça em Portugal é um tema que infelizmente já faz parte do anedotário popular. Muito se poderia dizer sobre as causas da sua ineficiência e dos prejuízos que este “status quo” causa ao desenvolvimento económico e social do país. O mesmo sobre a sua credibilidade quando cada vez mais é posta em causa a isenção das suas cúpulas face ao poder político bem como a outros “poderes” obscuros de natureza algo secreta.


Para mim, o problema tem origem no poder legislativo. As leis que emanam deste, quando são más, paradoxalmente introduzem injustiça e impunidade. É o que se passa actualmente com as actuais leis penais, as quais por via das revisões dos Códigos Penal e do Processo Penal tornaram Portugal um verdadeiro paraíso para os criminosos, uma autêntica “Criminalândia”. Se a isto associarmos o novo Código de Execução de Penas que se prepara para entrar em vigor, então aí será o verdadeiro estender da “passadeira vermelha” ao crime. É evidente que isto tem como principal objectivo tirar os criminosos das cadeias resolvendo dois problemas em simultâneo: a sobrelotação destas e a redução do défice. Cada recluso custa ao Estado cerca de 45€ por dia. Ora, toda a gente reconhece que o equilíbrio das contas públicas é fundamental, mas não de uma forma cega a ponto de se pôr em causa a segurança dos cidadãos. Continua-se a querer poupar naquilo que é essencial para se poder gastar no que é acessório.


O país em vez de captar investimento, atrai antes criminosos de toda a espécie, em especial, os oriundos de países onde a violência faz parte do respectivo quotidiano. “Carjacking” e “Homejacking” são expressões que qualquer português infelizmente já conhece. Observam-se cada vez mais crimes em que o produto do roubo por si só já não é suficiente. A violência é o mote. Estes criminosos adoram torturar, espancar e em alguns casos até violar com requintes de malvadez e sadismo nunca antes vistos, isto sem qualquer pudor quanto às vítimas, mesmo as mais indefesas como os idosos e as crianças. Por isso, não estará na altura de dizer BASTA?

4 comentários:

  1. Fala-se que mais de 40% dos detidos nas cadeias já são estrangeiros ou descendentes destes. A ser verdade isto é o resultado de durante vários anos se ter permitido a entrada de inúmeros cavalos de Troia. Agora estamos todos a pagar essa fatura.

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  2. Tas enganado!!
    Segundo a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, o total de reclusos em Portugal é de 11 535, 10 923 dos quais são homens e 612 são mulheres. Há 2351 estrangeiros detidos em cadeias portuguesas

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  3. Cerca de 20 por cento dos reclusos em Portugal são estrangeiros.
    Segundo as estatísticas da DGSP, referentes ao segundo trimestre de 2010, estão detidos nos estabelecimentos prisionais portugueses 2351 cidadãos estrangeiros, representando 20,4 por cento da população prisional. A maioria dos reclusos estrangeiros são oriundos de Cabo Verde (727), seguindo-se Brasil (298), Guiné-Bissau (229), Angola (192) e Roménia (118).

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  4. Ainda ontem vinha no jornal que uma carteirista romena foi detida 43 vezes em menos de 5 meses!!!
    Só agora ficou presa. Foram precisas tantas vezes para se agir.
    Que raio de justiça é esta? Que mensagem está-se a passar com isto? De impunidade, de que o crime compensa, de que os criminosos estrangeiros podem vir para cá prejudicar a imagem de Portugal como destino turistico sem que nada lhes aconteça.
    Já para não falar das outras vitimas, as que são alvo da extrema violencia de alguns desses grupos como os ourives ou os estrangeiros que moram no Algarve.

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